O corpo humano é extremamente inteligente. Ao menor sinal de exagero - ou falta, ele reage (da melhor, ou da pior maneira). Afinal, vai depender muito do abalo que a homeostase sofra. Por sua vez, a homeostase, pode ser definida como a habilidade de manter o meio interno em um equilíbrio quase constante, independentemente das alterações que ocorram no ambiente externo. O dito meio interno é definido como os fluidos que circulam pelas nossas células, o chamado líquido intersticial (SANTOS, 2018).
Dito posto, vamos falar sobre hormônios de recuperação. De acordo com Santos, 2018, hormônios são tradicionalmente definidos como substâncias produzidas por glândulas endócrinas que são liberadas na corrente sanguínea e atuam sobre tecidos-alvos. Ligam-se a receptores específicos. São responsáveis pelas mais variadas funções, atuando desde o crescimento de uma pessoa até a regulação da sua capacidade reprodutiva, seu comportamento e seu metabolismo. Portanto, os hormônios estão ligados a respostas fisiológicas, morfológicas e bioquímicas.
Pense em como você se sente logo
após o término de um treino. Provavelmente três coisas veem à mente: sede, fome
e dor. Pode até parecer loucura, mas faz total sentido. Afinal, você acabou de
gastar todo o açúcar que até então, antes do início da sessão, estava presente
em seus músculos e fígado; Você transpirou toda a água do seu sangue, e levou
muitas células musculares a apoptose (morte não desencadeada por traumas, mas
sim por ser programada) após aquela série árdua.
Reabastecendo. Depois de uma
refeição, o açúcar entra no sangue e por lá permanece armazenado. Por sua vez,
o hormônio insulina se responsabiliza por permitir aos músculos retirarem todo
este açúcar que na corrente sanguínea se encontra. A razão para essa complexidade
é que o cérebro (que não precisa de permissão) recebe primeiro este açúcar.
Isso vai ser um grande problema, porém quando for falado de nutrição (quer
saber o motivo? Clique aqui).
A insulina também tem efeitos
anabólicos (sim, pense em esteroides anabolizantes) como a testosterona e o
hormônio do crescimento (GH). Esses três hormônios fazem parte do processo de
reconstrução que repara o dano causado aos músculos.
E, finalmente, há o ADH ou
Vasopressina, que é o hormônio antidiurético. Este é responsável pelo aumento
do volume sanguíneo em cerca de 400ml (10%) na primeira semana de treinamento.
Isso permite que o coração transfira (bombeie; direcione) mais facilmente o
sangue para mais músculos durante o treino. Esta é também uma razão pela qual
os atletas têm uma frequência cardíaca de repouso menor que os demais. E, se
caso treinar em uma piscina cujo a temperatura está alta, este efeito é
aditivo, pois o coração terá que enviar sangue para a pele também, além dos
músculos.
Portanto, a Insulina e o ADH são
hormônios que auxiliam e aceleram o processo de recuperação muscular após
esforços extenuantes.
Referências
SANTOS, Vanessa Sardinha dos. "Homeostase"; Brasil Escola. Disponível em https://brasilescola.uol.com.br/biologia/homeostase.htm
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