Adriano em um dos treinos no Praia Clube. Infelizmente vítima de infarto fulminante (FOTO: Felipe Maia/arquivo) |
A questão aqui é: até que ponto o
esporte é salutar? Por essência, qualquer modalidade é saudável sim! Todavia,
a partir do momento que o praticante passa a testar seus limites, ele é
introduzido em uma zona tênue que pode colocá-lo entre a vida e a morte;
Entre o lado bom e o lado ruim do esporte. Então, este passa obrigatoriamente a ter cuidado redobrado com a saúde; Acompanhar diariamente o comportamento de
todos os sistemas de seu corpo (seja durante cada treinamento, seja após) e
ampliar a periodicidade de seus exames clínicos - quaisquer. Principalmente
quando se passa dos 30 anos; Muito mais conforme a idade avança.
Se você leitor ainda tem dúvida a respeito do parágrafo anterior, te convido a ler o artigo de um amigo recente que fiz, que ficará pra toda a vida, e que, inclusive, é meu mestre, Thiago Guimarães. O título da obra é "Paradoxo do exercício físico em excesso: linha tênue entre riscos e benefícios". Inclusive, com sua autorização, o mesmo foi publicado, na íntegra, no espaço virtual da AMNRJ (Associação Master de Natação do Rio de Janeiro).
Se você leitor ainda tem dúvida a respeito do parágrafo anterior, te convido a ler o artigo de um amigo recente que fiz, que ficará pra toda a vida, e que, inclusive, é meu mestre, Thiago Guimarães. O título da obra é "Paradoxo do exercício físico em excesso: linha tênue entre riscos e benefícios". Inclusive, com sua autorização, o mesmo foi publicado, na íntegra, no espaço virtual da AMNRJ (Associação Master de Natação do Rio de Janeiro).
Não posso afirmar, com
propriedade, se Adriano Bonilha Mesquita tinha acompanhamento médico, se cuidava
estritamente, conforme citado acima. Afinal, há "a vida dentro da equipe,
quando se está treinando com demais companheiros, sob a supervisão e orientação
de profissionais que, aconteça alguma eventualidade, estará ali para prestar
toda a assistência prévia"; E há "a vida lá fora. Ou seja, a pessoal,
das quais cada qual sabe a melhor maneira de vivê-la fora do ambiente
esportivo". Mas, contudo, me arrisco a citar que o atleta se cuidava sim,
e se foi por conta destas fatalidades; Destas peças que o destino nos prega.
Lamento profundamente o ocorrido,
e que Deus conforte, da melhor maneira, a família e a todos os demais que fazem
- ou fizeram- parte do ciclo de amizade de Adriano Bonilha Mesquita. Muito
provável que tenha partido fazendo o que gosta, como Maria Lenk - que se foi
após sair de mais um treino, na piscina do Clube de Regatas do Flamengo, onde
diariamente dava as suas braçadas (relembre).
Perfeito filho. Muito bem escrito. Provas de Natação...maratonas aquáticas...como qualquer esporte requerem bom treinamento e controle. Provavelmente o rapaz era cardíaco e quis ultrapassar seu limite, por isso o acompanhamento médico/ testes de esforço precisam ser observados. O nosso Flávio (rio swim e Fla master) teve um enfarto na piscina do Fla e depois disso fez uma angioplastia com colocação de stent pois geneticamente suas artérias estavam obstruídas. Resumindo...com a saúde não se brinca e quem pratica esporte de rendimento precisa saber e conhecer seus limites.
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