Na postagem anterior, escrevi a
respeito do desafio de traçar, e aplicar, estratégias pedagógicas para o ensino, e aperfeiçoamento, da natação como atividade complementar da Educação Física
escolar. Um desafio o qual, ao mesmo tempo prazeroso, considero como uma
provação e crescimento profissional.
Segundo Cunha (1989), o bom professor e sua prática de educação física é a pessoa teoricamente preparada para atuar com atividades que envolvam o esporte, corpo e o movimento. É aquele que deve ser capaz de planejar, conduzir e avaliar atividades que estimulam o movimento motor dos jovens, bem como a melhora de suas capacidades físicas e motoras, visando sempre a sua qualidade de vida.
Segundo Cunha (1989), o bom professor e sua prática de educação física é a pessoa teoricamente preparada para atuar com atividades que envolvam o esporte, corpo e o movimento. É aquele que deve ser capaz de planejar, conduzir e avaliar atividades que estimulam o movimento motor dos jovens, bem como a melhora de suas capacidades físicas e motoras, visando sempre a sua qualidade de vida.
O objetivo deste texto, no
entanto, é tentar alertar aos pais desta geração no sentido do quanto estão
terceirizando a educação de seus filhos. Ao mesmo tempo que estão fugindo desta
responsabilidade, imprescindível na formação do ser humano como indivíduo de
uma sociedade - e de seu caráter como cidadão -, estão criando e entregando
para a vida seres cada vez mais sem limites.
A educação, de acordo com Gonçalves (1994), é uma prática sistematizada que busca atuar sobre indivíduos e grupos sociais, com a intenção de possibilitar a formação de sua personalidade e sua participação ativa na sociedade. Portanto, um fenômeno inerente ao homem como um ser social e histórico, cuja existência fundamenta-se na necessidade de formar as gerações mais novas, transmitindo-lhes seus conhecimentos, valores e crenças e abrindo-lhes possibilidades para novas realizações.
A educação, de acordo com Gonçalves (1994), é uma prática sistematizada que busca atuar sobre indivíduos e grupos sociais, com a intenção de possibilitar a formação de sua personalidade e sua participação ativa na sociedade. Portanto, um fenômeno inerente ao homem como um ser social e histórico, cuja existência fundamenta-se na necessidade de formar as gerações mais novas, transmitindo-lhes seus conhecimentos, valores e crenças e abrindo-lhes possibilidades para novas realizações.
Na visão de Kunz (1991), a
educação jamais pode ser neutra, já que, ou conduz à domesticação ou à
libertação. Há sempre uma influência mútua entre educação e contexto social, o
que faz com que na relação educador/educando exista sempre uma dialética de “adaptação
e resistência”. Desta forma, a ação educacional configura-se uma determinada
relação de poder, enquanto existirem diferenças entre adulto-educador e
jovem-educando. Ou seja, enquanto uma interação na qual a educação é entendida
como uma reação social ao simples fato de que crianças e jovens estão em fase
de desenvolvimento.
Portanto, a essência da educação
é fazer com que “os homens sejam capazes de realizar as tarefas sociais e
profissionais que lhes couberem, e de pôr-se à altura das possibilidades do
desenvolvimento cultural e pessoal que é possível alcançar mediante sua
participação”. Tornando assim comprometidos com a humanização e com a
transformação da sociedade, independente do âmbito especifico de conhecimento
(GONÇALVES, 1994).
Contudo, enquanto pais e
responsáveis delegarem, e acharem, que é somente, e exclusivamente papel da escola educar seus filhos,
e abrirem mão do diálogo e afeto entregando-lhes tablets, smartfones e
videogames de última geração; A educação permanecerá fadada ao fracasso, e indivíduos sem limites continuarão a ser entregues ao mundo.
Referências
CUNHA, Maria Isabel da. O bom professor e sua prática. Campinas, SP: Papirus, 1989.
GONÇALVES, Maria Augusta Salim. SENTIR, PENSAR, AGIR: Corporeidade e educação. 2.ed. São Paulo: Papirus, 1994.
KUNZ, Elenor. Educação Física: ensino e mudanças. Ijuí: Unijuí, 1991.
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