quarta-feira, 25 de outubro de 2017

Uma menina chamada Mariana

Ao recomeçar – ainda que temporariamente (a princípio) - na GOSWIM ATIVIDADES ESPORTIVAS, dos grandes competentíssimos educadores físicos Fábio Sampaio e Marcelo Torres - retomei o contato com crianças, pré-adolescentes e adultos nas aulas de natação. Em uma destas turmas, uma menina me chamou à atenção: Mariana. Foi algo como “amor à primeira vista”. Melhor dizendo: “carinho à primeira vista”. Afinal, desde o primeiro contato, ela demostrou uma empatia fora do comum com minha pessoa.

Mariana é uma menina especial. Sim, tem um coração que transcende o mundo, uma força de vontade como poucos, e também é portadora de Síndrome de Moebius. De acordo com Fontenelle, Araújo e Fontana (2001), caracteriza-se por paralisia congênita e não progressiva do VII e do VI nervos cranianos (NC), quase sempre bilateral, o que produz uma aparência facial pouco expressiva e estrabismo convergente. Além de atrofia muscular e da língua, ptose palpebral, estrabismo divergente, surdez, distúrbios da sensibilidade nos territórios inervados pelo trigêmeo, disfagia, disfonia e deficiência mental.

Embora acometida, jamais se sente excluída. Pelo contrário. Mariana está sempre disposta a nadar – faça chuva ou sol; Esteja quente ou frio, e participa das aulas assiduamente, inclusive sugerindo qual colega fará primeiramente determinada atividade; Quando não se prontifica a inaugurar os trabalhos. E sua avó, quem a traz para as aulas, uma guerreira de alma nobre.



Como educador e professor, minha obrigação é incluí-la e inseri-la no nosso mundo, que é o dela também. Não pertencemos a planetas diferentes. Somos todos iguais e pertencentes ao mesmo espaço do criador. Entretanto, infelizmente, há indivíduos – se é que podemos considerar gente - que preferem achar que não.

Que bom seria se o universo que nos cerca fosse formado por outras Marianas; Que nos ensina e nos faz enxergar outros sentidos ocultos da vida.

Referência

FONTENELLE, Lucia; ARAUJO, Alexandra Prufer de Q.c.; FONTANA, Rosiane S.. Síndrome de Moebius: relato de caso. Arquivos de Neuro-psiquiatria, [s.l.], v. 59, n. 3, p.812-814, set. 2001. FapUNIFESP (SciELO). http://dx.doi.org/10.1590/s0004-282x2001000500031.

segunda-feira, 23 de outubro de 2017

Crawl (ou Nado Livre) perfeito - ou quase - em animação

Sinceramente, não acredito que tenha muitos leitores. Todavia, o espaço aqui foi criado por dois motivos: 

1) Compartilhar conhecimento e aprender ao mesmo tempo. Afinal, enriquecer a mente nunca é demais.

2) Devanear escrevendo. Pois, antes de ser profissional de Educação Física, também sou jornalista. 

E, por falar de jornalismo, para ser profissional desta área, acima de tudo tem de ser curioso e gostar de escrever. No meu caso, o problema é que nem sempre estou - ou estive inspirado; E enquanto exercia o ofício, por vezes me senti inibido em colocar o que vinha na cabeça para o papel (ou melhor, para a telinha do computador) - por fatores que não cabe citar aqui. Além de não ter o dom de ser pauteiro.

Voltando ao assunto, tenho estado ocupado escrevendo minha monografia - mais uma - e o espaço aqui tem ficado em segundo plano, por ora. Todavia, aqui vai uma animação a qual demonstra o que seria a execução perfeita - ou quase perfeita - do nado Crawl (ou estilo livre). Divirtam-se.