segunda-feira, 30 de julho de 2018

Fibras lentas e rápidas


Uma publicação compartilhada por Swim Smart (@swimsmarttoday) em

A fisiologia do exercício é algo fascinante. Portanto, para aqueles(as) que visitam este espaço democrático, vou tentar explicar de forma breve e correta, sem me aprofundar muito, o motivo pelo qual há indivíduos que suportam mais exercícios de longa duração que outros; Da mesma forma que há aqueles que são mais rápidos, e se adaptam melhor à atividades mais intensas e menos duradouras. 

Vamos falar das fibras musculares. São células multinucleadas alongadas que compõem o músculo esquelético. Por sua vez, o mecanismo contrátil é formado por miofilamentos dentro delas compostos pelas proteínas actina e miosina. Estes miofilamentos deslizam uns sobre os outros produzindo tensão ou alteração de comprimento, processo que depende de gasto energético e cálcio.

Há fibras de contração lenta (Tipo I) e rápida (Tipo II), e o indivíduo nasce predisposto a ser constituído de uma maior quantidade de fibras em detrimento da outra - não há como mudar isso. O percentual de fibras lentas ou rápidas é geneticamente predeterminado. Estas, por sua vez, são controladas por nervos que se ligam aos músculos.

Tipo IContração lenta, geração de pequena força, grande número de mioglobina, grande vascularização ("vermelho"), grande número de mitocôndrias, metabolismo oxidativo como fonte de energia, resistente à fadiga (contração mantida, tônica).

Tipo II - Contração rápida, geração de grande força, pequeno número de mioglobina, pouca vascularização ("branco"), pequeno número de mitocôndrias, glicólise como fonte de energia, pouco resistente a fadiga (intensa atividade de curta duração).

Portanto, com o treinamento, as respectivas fibras são recrutadas de acordo com o esforço realizado e, evidentemente, serão mais exigidas àquelas predominantes na constituição corporal do indivíduo. Entretanto, não quer dizer que as demais não serão. 

Todavia, nunca pode realmente mudar a capacidade de uma fibra (a menos que submeta-se a transplante de nervo, o que é feito somente em laboratório). É por isso que alguns nadadores são melhores em provas de 50, 100 e 200 metros, enquanto outros se destacam nas provas de 400, 800, 1500 e maratonas aquáticas.

Referências

KOUYOUMDJIAN, João Aris. Unidade motora e receptores musculares. 2015. Disponível em: http://disciplinas.famerp.br/Neurologia/Documents/3%C2%AA%20S%C3%A9rie%202016/Roteiros%20de%20Aulas%20e%20Slides/UNIDADE%20MOTORA%20E%20RECEPTORES%20MUSCULARES.pdf

quarta-feira, 25 de julho de 2018

Desafio na Aeronáutica


Faz algum tempo que não paro, sento diante do computador, abro o editor de texto e começo a escrever - claro, em silêncio absoluto, pois a dificuldade de concentração é enorme. Pois bem, consegui exatamente hoje, quarta-feira, 25/07/2018. E o texto é breve. Aliás, muito mais ilustrativo.

Recentemente aceitei mais um desafio. As segundas, quartas e sextas-feiras - pela manhã - estou à frente das aulas de natação no belíssimo Parque Aquático da CDA (Comissão de Desportos da Aeronáutica), na Base Aérea do Campo dos Afonsos, Zona Oeste do Rio de Janeiro. Vale lembrar que a piscina é um dos legados olímpicos deixados pela organização dos Jogos Olímpicos Rio 2016.

Em parceria da Escola de Natação Nado Livre com a Força Aérea Brasileira, o objetivo é, além de promover saúde e qualidade de vida através do esporte, encontrar novos talentos via projeto social PROFESP (Programa Força no Esporte), atendendo alunos de escolas municipais da região e adjacências; Como também filhos e dependentes de militares. Abaixo segue um pouco do meu trabalho, desde as crianças até os adultos.