quarta-feira, 12 de setembro de 2018

O mecanismo da respiração no estilo Crawl

O nado crawl, também conhecido como nado livre é considerado o mais rápido e o mais fácil dos quatro estilos na prática da natação, pois ele aparenta uma caminhada. A metodologia para o ensino do nado crawl inicia com a oscilação das pernas e dos pés, ou seja, a pernada é o que a criança aprende primeiro. O movimento de perna é o principal fundamento no começo da aprendizagem dos nados, pois tem como finalidade de estabilizar o corpo na água e para que a criança aprenda o movimento correto ela inicia o movimento como se estivesse pedalando, pois não tem muita força para bater as pernas no inicio da aprendizagem, então este movimento de pedalar na água é que vai proporcionar a criança a ter um deslocamento no ambiente liquido no começo do ensinamento (MAGLISCHO, 2001). 

A respiração é um dos elementos mais importante - se não for o mais importante - da natação. Saber respirar no meio aquático é questão de sobrevivência e autonomia; Além de otimizar o desempenho mental e muscular durante o esforço; Seja se deslocando, e/ou se mantendo flutuando. Um bom fôlego reduz o estresse oxidativo, melhora o ritmo de nado e diminui a fadiga. Contudo, é necessário, para o aprimoramento da reserva de oxigênio aprumar o mecanismo respiratório, que pode ser melhorado em três níveis distintos: 

1) Tempo respiratório 
2) Rotação do corpo 
3) Escolha do ritmo

 

A ação respiratória é composta pelas fases de inspiração e expiração, que devem ser executadas continuamente - sem interrupção. Pois, se o nadador bloqueia sua respiração, a captura de oxigênio torna-se insuficiente, consequentemente a fadiga será sentida e a técnica será afetada. Vale ressaltar que a fase de expiração é mais demorada, ou seja, é o momento o qual o rosto está imerso, e o ar está sendo exalado. Portanto, inspire na superfície, e expire na água. O sincronismo respiratório deve estar em harmonia com a natação.

Referências

MAGLISCHO, Ernest, W. Nadando ainda mais rápido, Barueri, SP, Editora Manole, 2001.

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